Qual a diferença entre o jiu jitsu japonês e brasileiro?

 

O Jiu Jitsu é uma arte marcial cheia de história e técnica, que evoluiu de formas fascinantes ao redor do mundo. Embora suas raízes estejam no Japão, essa arte se transformou ao chegar ao Brasil, criando duas versões que, embora compartilhem o mesmo nome, possuem diferenças significativas. Vamos explorar essas duas vertentes, o Jiu Jitsu Japonês e o Jiu Jitsu Brasileiro, de uma maneira clara e acessível.

O Começo de Tudo: Jiu Jitsu Japonês

Para entender o Jiu Jitsu Japonês, precisamos voltar ao Japão feudal, uma época em que os samurais, os guerreiros de elite do Japão, precisavam de técnicas para se defender, mesmo quando desarmados. Foi nesse contexto que o Jiu Jitsu Japonês nasceu, como uma arte marcial voltada para o combate corpo a corpo.

Uma das principais características do Jiu Jitsu Japonês é o uso da força do oponente contra ele mesmo. Em vez de depender de força bruta, os praticantes aprendem a usar alavancas, arremessos e técnicas de imobilização para neutralizar o adversário. Além disso, o Jiu Jitsu Japonês inclui o uso de armas tradicionais, como espadas e bastões, refletindo suas raízes militares.

A Evolução no Brasil: Jiu Jitsu Brasileiro

O Jiu Jitsu Japonês chegou ao Brasil no início do século XX, trazido por Mitsuyo Maeda, um judoca e mestre de Jiu Jitsu Japonês. Foi aqui que essa arte marcial ganhou uma nova vida, graças à família Gracie, que começou a desenvolver e adaptar as técnicas aprendidas com Maeda. Assim nasceu o Jiu Jitsu Brasileiro, ou BJJ (Brazilian Jiu Jitsu).

O Jiu Jitsu Brasileiro se diferencia por seu foco nas lutas no chão, conhecidas como grappling. Enquanto o Jiu Jitsu Japonês tem uma abordagem mais ampla, incluindo técnicas de luta em pé e o uso de armas, o BJJ se especializou em posições de controle, submissões e em mostrar que, com a técnica certa, uma pessoa menor e mais fraca pode vencer um adversário maior e mais forte. Essa especialização fez do Jiu Jitsu Brasileiro uma das artes marciais mais respeitadas no mundo das competições, especialmente nas artes marciais mistas (MMA).

As Principais Diferenças Técnicas

Quando comparamos o Jiu Jitsu Japonês e o Jiu Jitsu Brasileiro, a primeira coisa que se destaca é a diferença no foco das técnicas. O Jiu Jitsu Japonês é uma arte marcial que inclui golpes em pé, arremessos, imobilizações, submissões e até o uso de armas. É uma arte voltada tanto para o combate em situações de vida ou morte quanto para o crescimento pessoal do praticante.

O Jiu Jitsu Brasileiro, por outro lado, é quase inteiramente focado no combate no solo. No BJJ, o objetivo principal é levar a luta para o chão, controlar o adversário e buscar uma submissão, seja por estrangulamento ou por uma chave que force o oponente a desistir. Além disso, o BJJ é amplamente praticado em competições, o que influencia muito sua evolução contínua e o desenvolvimento de novas técnicas.

Filosofias de Treinamento e Cultura

Outro ponto interessante é a diferença cultural entre o Jiu Jitsu Japonês e o Jiu Jitsu Brasileiro. No Japão, o Jiu Jitsu é profundamente enraizado na cultura samurai e no Bushido, o código de conduta dos guerreiros japoneses. Isso se reflete na disciplina rígida e na forte ênfase no respeito às tradições e hierarquias.

Já no Brasil, o Jiu Jitsu Brasileiro cresceu em um ambiente mais descontraído e, embora o respeito e a hierarquia também sejam importantes, o clima nas academias de BJJ tende a ser mais informal. Isso não significa que falta disciplina, mas sim que o foco está mais na prática e no desenvolvimento técnico do que nos rituais tradicionais.

O Impacto Mundial

Hoje, tanto o Jiu Jitsu Japonês quanto o Jiu Jitsu Brasileiro são respeitados e praticados em todo o mundo. O Jiu Jitsu Japonês mantém sua relevância como uma arte marcial tradicional, enquanto o Jiu Jitsu Brasileiro conquistou um lugar de destaque, especialmente nas competições de MMA, onde demonstrou ser uma das formas mais eficazes de combate.

A popularidade do Jiu Jitsu Brasileiro cresceu tanto que ele agora é praticado em praticamente todos os continentes, com academias dedicadas ao BJJ surgindo em diversos países. Isso aconteceu, em parte, porque o BJJ se adaptou muito bem ao ambiente competitivo, oferecendo uma forma prática e eficaz de defesa pessoal que pode ser aplicada em situações reais de combate.

Conclusão

Embora o Jiu Jitsu Japonês e o Jiu Jitsu Brasileiro compartilhem raízes comuns, eles se desenvolveram de maneiras muito diferentes. O Jiu Jitsu Japonês, com sua rica tradição e abordagem abrangente, continua a ser uma arte marcial altamente respeitada. Por outro lado, o Jiu Jitsu Brasileiro, com seu foco no grappling e na eficácia em combate, tornou-se uma das artes marciais mais populares e praticadas no mundo.

Ambas as formas de Jiu Jitsu têm muito a oferecer, seja para quem busca uma arte marcial tradicional e espiritual, como o Jiu Jitsu Japonês, ou para quem quer uma técnica prática e eficaz de combate, como o Jiu Jitsu Brasileiro. Entender essas diferenças pode ajudar você a escolher qual estilo é o mais adequado para seus objetivos e interesses pessoais.

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Gordon Ryan e sua jornada Campeã

 

Gordon Ryan, um nome que ressoa com admiração e respeito no mundo do Jiu Jitsu Brasileiro (BJJ), não é apenas um competidor; ele é uma força que transformou o esporte. Desde seu ingresso até suas vitórias em campeonatos, Ryan tem uma história de perseverança, habilidade técnica e uma busca incessante pela excelência. Neste artigo, exploraremos como Gordon Ryan começou no jiu jitsu, suas conquistas em competições, a academia onde ele treina, os desafios enfrentados, incluindo lesões, e seu impacto duradouro no esporte.

Início de Gordon Ryan no Jiu Jitsu

Nascido em 8 de julho de 1995 em Monroe, New Jersey, Gordon Ryan começou sua jornada no jiu jitsu relativamente tarde, aos 15 anos. Inicialmente atraído pelas artes marciais mistas (MMA), Ryan descobriu o jiu jitsu através de seu amigo de infância, Nicky Ryan, e rapidamente se apaixonou pelo esporte. Ele começou seu treinamento sob a orientação de Miguel Benitez, mas logo mudou para a academia de Garry Tonon em Brunswick, onde suas habilidades começaram a florescer verdadeiramente.

A mudança para a academia de Tonon foi um ponto de virada na carreira de Ryan. Lá, ele foi introduzido a Tom DeBlass, que se tornou um de seus primeiros mentores e influenciou profundamente seu estilo de luta e abordagem ao treinamento. Foi nesta fase inicial que Ryan começou a mostrar sinais de seu futuro domínio, com uma dedicação quase obsessiva ao aperfeiçoamento técnico e uma forte ética de trabalho.

Conquistas Competitivas

Gordon Ryan rapidamente subiu nas fileiras do jiu jitsu, destacando-se em várias competições nacionais e internacionais. Sua primeira grande vitória veio no Campeonato Mundial No-Gi da IBJJF em 2015, onde ele ganhou ouro na categoria peso médio e prata no absoluto, como faixa marrom. Essa conquista foi apenas o começo, pois ele continuou a acumular títulos e medalhas.

Em 2017, Ryan ganhou destaque internacional ao conquistar o ADCC (Abu Dhabi Combat Club) Submission Fighting World Championship, um dos títulos mais prestigiados no mundo do jiu jitsu. Ele venceu na categoria de -88 kg e no torneio absoluto, solidificando sua reputação como um dos melhores competidores do esporte. Desde então, Ryan repetiu essa façanha várias vezes, defendendo com sucesso seus títulos e continuando a dominar tanto em sua categoria quanto no absoluto.

Treinamento e Academia

A jornada de Ryan no jiu jitsu está intrinsecamente ligada à academia onde ele treina, a renomada Danaher Death Squad, liderada pelo inovador e estrategista John Danaher. Localizada inicialmente em Nova York e mais tarde em Porto Rico, esta academia tornou-se conhecida por sua abordagem científica ao treinamento e por produzir alguns dos competidores mais técnicos e taticamente proficientes no jiu jitsu.

Sob a tutela de Danaher, Ryan refinou suas técnicas de finalização, especialmente leg locks, uma área onde ele é considerado um dos pioneiros e maiores especialistas. A filosofia de treinamento intensivo e focado em detalhes de Danaher moldou Ryan em um competidor quase imbatível no tatame.

Desafios e Lesões

A carreira de Gordon Ryan não foi isenta de desafios, principalmente no que diz respeito a lesões. Em várias ocasiões, ele teve que se afastar das competições para se recuperar. Uma das mais significativas foi uma lesão nas costas que o obrigou a reavaliar seu treinamento e abordagem ao condicionamento físico. Ryan abordou essa fase com a mesma tenacidade que caracteriza sua carreira, trabalhando arduamente na reabilitação e ajustando seu regime de treinamento para evitar futuras lesões.

Legado e Futuro

Gordon Ryan não é apenas um campeão; ele é um inovador no jiu jitsu. Suas contribuições técnicas, particularmente no desenvolvimento e popularização de técnicas de leg lock no jiu jitsu no-gi, têm sido fundamentais para a evolução do esporte. Além disso, sua vontade de enfrentar os melhores competidores em múltiplas categorias e seu sucesso em torneios absolutos demonstram sua versatilidade e habilidade excepcionais.

Como figura pública, Ryan também é conhecido por sua presença ativa nas redes sociais, onde ele compartilha insights sobre treinamento, competição e sua vida pessoal. Esta abertura ajudou a aumentar seu perfil e o do esporte, atraindo novos fãs e competidores para o jiu jitsu.

À medida que Gordon Ryan continua sua carreira, seu impacto no jiu jitsu permanece indelével. Ele não apenas elevou o padrão de excelência dentro do esporte, mas também inspirou uma nova geração de lutadores que veem nele um exemplo do que é possível alcançar com dedicação, técnica e coragem. Gordon Ryan é, sem dúvida, um dos grandes nomes do jiu jitsu moderno, e sua história ainda está sendo escrita.

Conclusão

Querido ou odiado nas redes sociais, não podemos apenas lembrar de suas conquistas individuais, Ryan tem contribuído significativamente para a comunidade do jiu jitsu. Através de seus seminários, vídeos instrucionais e participações em eventos, ele compartilha seu conhecimento e paixão, ajudando a elevar o nível técnico e competitivo do esporte. Sua abordagem, especialmente as relacionadas a leg locks, continuará a influenciar estratégias de luta por algum tempo.

Como um dos esportistas mais influentes de sua geração, ele já deixou uma marca no jiu jitsu, mas sua jornada está longe de ser concluída. A medida que ele continua a competir e a ensinar, sua legião de fãs e seguidores estará observando, aprendendo e se inspirando. Em um esporte que valoriza tanto a técnica quanto o coração, Gordon Ryan é um verdadeiro mestre de ambos, e seu legado perdurará como um padrão de excelência para futuras gerações de lutadores.

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Fonte: https://bjjtrainer.com.br

Por que os praticantes estouram a orelha no Jiu Jitsu?

 

No mundo do jiu jitsu, uma das lesões mais notáveis e visíveis é a da orelha estourada, também conhecida como "orelha de couve-flor". Este fenômeno, embora seja um distintivo de honra para alguns praticantes de jiu jitsu, é um problema médico que merece atenção. A orelha estourada é uma condição comum no jiu jitsu devido à natureza do esporte, que envolve muito contato físico e atrito.

O que causa a "Orelha de Couve-Flor"?

A orelha de couve-flor ocorre quando o pavilhão auricular sofre um trauma, levando a um hematoma ou acúmulo de sangue. No jiu jitsu, isso geralmente acontece devido ao atrito constante ou impactos diretos na orelha durante os treinos e combates. Sem tratamento imediato, o sangue acumulado pode endurecer, deixando a orelha inchada e deformada permanentemente.

A importância do Tratamento Imediato

No jiu jitsu, a orelha estourada é uma condição que deve ser tratada rapidamente. Se um praticante de jiu jitsu sofre um trauma na orelha, é crucial drenar o acúmulo de sangue o mais rápido possível. O tratamento tardio ou inadequado pode resultar em deformação permanente, que, embora seja um símbolo de status para alguns lutadores de jiu jitsu, pode causar desconforto e problemas auditivos.

Tratamento e Cuidados com a Jiu Jitsu Orelha

O tratamento da orelha de couve-flor no jiu jitsu geralmente envolve a drenagem do fluido acumulado. Este procedimento, geralmente realizado por um médico, deve ser feito o mais rpido possível após a lesão para evitar danos permanentes. Em casos onde o tratamento é tardio, a cirurgia pode ser necessária para corrigir a deformidade.

Prevenção no Jiu Jitsu

A prevenção da orelha de couve-flor no jiu jitsu envolve o uso de equipamentos de proteção, como protetores de orelha. Esses dispositivos ajudam a minimizar o atrito e o impacto na orelha durante as sessões de treinamento e lutas. Além disso, praticar técnicas adequadas e estar ciente da postura e movimentos pode reduzir o risco de lesões na orelha no jiu jitsu. A conscientização sobre a importância de proteger a orelha é fundamental para a saúde e o bem-estar dos lutadores.

Aspectos Culturais e a Aceitação da Orelha de Couve-Flor

No mundo do jiu jitsu, a orelha de couve-flor é frequentemente vista como um símbolo de dedicação e experiência. Muitos lutadores de jiu jitsu veem essa condição como uma insígnia de honra que reflete sua paixão e comprometimento com o esporte. Essa percepção cultural pode, às vezes, levar a uma menor preocupação com a prevenção e o tratamento.

A Importância da Recuperação

Após o tratamento da orelha estourada, é crucial que os lutadores de jiu jitsu permitam um tempo adequado de recuperação antes de retornar ao treino. Retornar cedo demais ao esporte pode resultar em relesões e complicações adicionais.

Educação e Conscientização

Para promover uma prática mais segura do jiu jitsu, é vital educar os lutadores, especialmente os iniciantes, sobre os riscos de lesões na orelha e as medidas de prevenção. O conhecimento sobre como tratar e quando procurar ajuda médica pode fazer uma grande diferença na gestão desta lesão comum.

O Papel dos Treinadores e Academias

Treinadores e academias de jiu jitsu desempenham um papel crucial na prevenção da orelha estourada. Eles devem enfatizar a importância do uso de equipamentos de proteção e garantir que os praticantes sigam as práticas de segurança. Além disso, devem estar preparados para aconselhar e ajudar no caso de lesões. Mesmo com acidentes no meio do caminho, os professores devem buscar minimizar os riscos.

Conclusão

A orelha estourada é uma condição comum no jiu jitsu, mas com conhecimento, prevenção e tratamento adequado, seus impactos podem ser significativamente reduzidos. A saúde e a segurança devem ser sempre uma prioridade, mesmo em um esporte tão desafiador e fisicamente exigente como o jiu jitsu. Afinal, a verdadeira maestria no jiu jitsu não é apenas sobre habilidade e força, mas também sobre cuidar do próprio corpo e respeitar os limites.

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Fonte: https://bjjtrainer.com.br

Confira quem tem a faixa vermelha no jiu jitsu

 

No mundo do jiu jitsu, cada faixa representa um passo na jornada de aprendizado e superação. Entre elas, a faixa vermelha é mais do que apenas uma cor; é um símbolo de maestria, dedicação e uma vida dedicada à arte do jiu jitsu. Este artigo explora a jornada para alcançar a faixa vermelha no jiu jitsu, mergulhando em sua história, significado e os mestres que a tornam tão reverenciada.

História e Origem

O jiu jitsu, com raízes profundas na história marcial, encontrou seu caminho no Brasil, onde se transformou e evoluiu. A faixa vermelha, neste contexto, é mais do que uma conquista; é uma herança cultural. Introduzida como o mais alto grau de competência e sabedoria, a "jiu-jitsu faixa vermelha" é reservada para aqueles que ultrapassaram os limites do conhecimento e habilidade no esporte.

Significado da Faixa Vermelha

Para um praticante de jiu jitsu, a faixa "coral" é o ápice de uma longa jornada. Ela representa não apenas habilidade técnica, mas também um profundo entendimento dos princípios e filosofias do jiu jitsu. Um portador da faixa vermelha é visto como um guardião das tradições e um modelo a ser seguido.

Requisitos para Alcançar a Faixa Vermelha

A faixa vermelha no jiu jitsu é um símbolo de maestria e dedicação extrema à arte, e é concedida apenas aos praticantes mais experientes e reverenciados. No sistema de graduação do jiu jitsu brasileiro, a faixa vermelha é geralmente reservada para mestres que alcançaram o 9º e 10º grau. Esses graus são uma honra e reconhecimento de uma vida dedicada ao jiu jitsu, com contribuições significativas para a arte.

Alguns dos mais notáveis mestres de jiu jitsu que receberam a faixa vermelha incluem:

1. Hélio Gracie;

2. Carlos Gracie;

3. Flávio Behring;

4. Rickson Gracie;

5. Álvaro Barreto;

6. Fernando Pinduka;

7. Alexandre de Souza Neves (Mestre Chandu);

8. Carlson Gracie;

9. Adair Alves de Almeida;

10. Helio Fadda;

11. Francisco Sá;

12. Hilton Leão da Silva;

13. Sergio Barreto;

14. entre outros.

Esses foram apenas alguns de um grupo seleto de faixas vermelhas de jiu jitsu.

A Transição para a Faixa Preta com Vermelho

Antes de alcançar a venerada faixa vermelha, os praticantes de jiu jitsu passam pela faixa preta com vermelho. Essa faixa é um marco significativo, simbolizando um nível avançado de competência e contribuição para o esporte. Geralmente, essa faixa é alcançada após anos de dedicação como faixa preta e é um prelúdio para a eventual obtenção da faixa vermelha.

Exemplos de Mestres de Faixa Preta com Vermelho

Muitos grandes mestres de jiu jitsu passaram um período substancial de suas carreiras na faixa preta com vermelho antes de se tornarem faixas vermelhas. Exemplos notáveis incluem mestres como Fábio Gurgel, uma lenda viva no mundo do jiu jitsu, conhecido por sua filosofia profunda e sua grande equipe Alliance. Outro exemplo é Royler Gracie, que fez contribuições significativas para o esporte, tanto como competidor quanto como instrutor. Esses mestres exemplificam o nível de habilidade, conhecimento e dedicação necessários para alcançar esses altos graus.

A Jornada para a Faixa Vermelha

A jornada para se tornar um faixa vermelha é longa e desafiadora. Ela é reservada para praticantes que dedicaram a vida ao aperfeiçoamento e ensino do jiu jitsu. A transição da faixa preta com vermelho para a faixa vermelha é um processo que pode levar décadas, durante as quais o praticante deve demonstrar não apenas habilidade técnica, mas também liderança, integridade e um compromisso contínuo com a evolução do esporte.

Os Guardiões do Jiu Jitsu

Os portadores da "faixa vermelha de jiu jitsu" são vistos como guardiões da arte. Eles são responsáveis por manter a integridade e a tradição do esporte, garantindo sua transmissão adequada para as gerações futuras. Sua sabedoria e experiência são inestimáveis, e eles servem como pilares na comunidade do jiu jitsu.

Conclusão

Alcançar a faixa vermelha no jiu jitsu é um feito que vai além da habilidade técnica; é um reconhecimento de uma vida dedicada à arte, à educação e à comunidade do jiu jitsu. Desde a faixa preta com vermelho até a faixa vermelha, a jornada é marcada por crescimento contínuo, superação de desafios e uma dedicação inabalável ao aprimoramento pessoal e ao esporte. Esses mestres não apenas moldam técnicas e estratégias, mas também inspiram com sua sabedoria, disciplina e paixão, perpetuando o legado e a essência do jiu jitsu.

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Irmãos Ruotolo: As Jovens Promessas do Jiu Jitsu Moderno

 

Irmãos Ruotolo

Em qualquer esporte, surgem de tempos em tempos talentos que desafiam as normas e elevam o padrão. No mundo do Jiu Jitsu, esse papel recai sobre os ombros dos irmãos Ruotolo, que, mesmo em sua juventude, têm fascinado a comunidade internacional. Esta é a história de sua jornada, desde os primeiros dias no tatame até se tornarem embaixadores deste esporte milenar, o Jiu Jitsu.

Raízes em San Diego: O Início de Uma Lenda

Localizada na Califórnia, San Diego é conhecida por suas belas praias e clima ameno, mas para os entusiastas do Jiu Jitsu, também é o berço de duas das maiores promessas do esporte: os irmãos Ruotolo. Começando sua trajetória aos 4 anos de idade, os irmãos foram apresentados ao esporte que rapidamente se tornaria sua paixão e vocação.

Atos Jiu Jitsu: Forjando Campeões

Não é qualquer academia que pode moldar e nutrir talentos brilhantes. Os irmãos Ruotolo tiveram a sorte e a perspicácia de ingressar na Atos Jiu Jitsu. Sob a orientação de André Galvão, uma figura lendária, foram expostos não apenas às técnicas, mas à filosofia e ao espírito do Jiu Jitsu.

Na Atos, os irmãos não apenas aprenderam os movimentos, mas a essência do esporte. Eles treinaram com campeões, suaram no tatame com os melhores e absorveram conhecimento de cada treinamento, tornando-se rapidamente parte da elite da academia.

O Caminho de Vitórias: Marcando Seu Nome no Pódio

O talento dos Ruotolo não permaneceu escondido por muito tempo. Sua habilidade técnica, combinada com uma paixão ardente, os levou a conquistar múltiplos títulos em um curto espaço de tempo. Das competições locais às internacionais, seu nome ressoou nos alto-falantes, anunciando vitórias após vitórias.

Campeonatos como o Pan Americano de Jiu Jitsu e o Mundial de Jiu Jitsu da IBJJF viram os irmãos subirem ao pódio repetidamente, solidificando sua reputação não apenas como jovens prodígios, mas como forças a serem reconhecidas.

A Evolução Contínua

Agora, com pouco mais de 20 anos, os irmãos Ruotolo já alcançaram o que muitos levam uma vida inteira para conquistar. Mas para eles, a jornada está apenas começando. Eles continuam a treinar intensivamente, sempre buscando aprimorar suas técnicas e adaptar-se às novas tendências do esporte.

É essa disposição para aprender e crescer, combinada com uma base sólida, que os torna verdadeiramente excepcionais. Em um esporte onde muitos se contentam com o que sabem, os Ruotolo estão sempre buscando o próximo nível.

O Impacto dos Ruotolo no Jiu-Jitsu Moderno

Além de suas conquistas pessoais, é vital reconhecer o impacto que os irmãos têm no esporte como um todo. Eles representam uma nova era, uma onde jovens atletas podem desafiar veteranos e redefinir o que significa ser um campeão.

Sua abordagem inovadora e sua capacidade de combinar técnicas tradicionais com movimentos modernos inspiraram inúmeros outros jovens a entrar no esporte, sonhando em seguir seus passos.

Principais Títulos

• ONE Welterweight World Championship

• 2 x WNO Campeão (170 lb & 185 lb)

• 1 lugar Mundial de Jiu Jitsu (2022)

• 2 lugar 3QG Kumite 5 GP (2020)

• 3 lugar ADCC World Championship (2022)

• 4 lugar ADCC World Championship (2019)

Principais títulos (Juvenil e faixas coloridas):

• IBJJF Mundial de Jiu Jitsu (2019, 2021 faixa marrom)

• IBJJF Europeu de Jiu Jitsu (2019)

• 2 lugar IBJJF Europeu de Jiu Jitsu (2019)

Conclusão: O Futuro é Brilhante

Embora ainda estejam no início de suas carreiras, os irmãos Ruotolo já deixaram uma marca indelével no Jiu-Jitsu. Eles simbolizam a promessa do que está por vir, o potencial ilimitado que a juventude traz e a paixão que pode transformar talento bruto em grandeza.

A comunidade do Jiu Jitsu aguarda ansiosamente as próximas etapas da jornada dos irmãos, confiante de que eles continuarão a elevar o padrão e inspirar gerações futuras. Em um esporte repleto de talento e tradição, os Ruotolo brilham intensamente, mostrando ao mundo o que é possível através da dedicação, paixão e, acima de tudo, amor pelo Jiu-Jitsu.

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Quais são as faixas do jiu jitsu para crianças? Entenda o sistema de graduação infantil.

 

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Neste vídeo, exploramos as faixas de jiu-jitsu específicas para crianças, detalhando cada cor e a progressão dentro da arte marcial. Acompanhe e saiba mais sobre o caminho que os jovens praticantes trilham no jiu jitsu!

Link do vídeo: 

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